O Jornal "O Sesimbrense" publicou o seguinte texto na sua edição de Novembro, no qual me revejo e que passo a transcrever:
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O Partido Socialista emitiu um Comunicado de Imprensa a propósito do Processo da Mata de Sesimbra e da constituição, como arguido do processo, do ex-presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Amadeu Penim. Solidarizando-se com o ex-autarca, o PS destaca o seu «elevado carácter moral no desempenho das funções em que foi investido, no estrito cumprimento da Lei, com grande sentido de responsabilidade e profissionalismo na prossecução do interesse público». O Partido Socialista revela igualmente estranheza por ter lido na comunicação social que se tratariam de «suspeitas de menor relevância criminal», o que, juntamente com a morosidade do processo, tenderia a «difamar e denegrir a imagem pública do envolvido».
O «Processo da Mata de Sesimbra» refere-se especificamente à transferência de direitos de construção, dum loteamento do Meco para a zona da Mata de Sesimbra, transferência essa que foi objecto de um acordo assinado por Isaltino de Morais enquanto ministro do Ambiente, o qual também foi constituído arguido neste caso, segundo diversos órgãos da imprensa nacional. As acusações a Amadeu Penim estariam assim relacionadas com subsídios atribuídos pelas empresas Espart e Pelicano, promotoras do loteamento da Mata de Sesimbra, ao Centro de Estudos Culturais Raio de Luz, e responsáveis daquelas empresas teriam dito que a atribuição dos subsídios fora sugerida pelo então Presidente da Câmara, eventualmente com o objectivo de obter apoio jornalístico do Raio de Luz para a campanha eleitoral que se seguiria.
Quem conhecer a realidade jornalística sesimbrense não pode deixar de notar a inverosimilhança desta hipótese, dado ser público e notório que o jornal Raio de Luz desde sempre tem criticado, e muito duramente, o ex-autarca socialista.
O «Processo da Mata de Sesimbra» refere-se especificamente à transferência de direitos de construção, dum loteamento do Meco para a zona da Mata de Sesimbra, transferência essa que foi objecto de um acordo assinado por Isaltino de Morais enquanto ministro do Ambiente, o qual também foi constituído arguido neste caso, segundo diversos órgãos da imprensa nacional. As acusações a Amadeu Penim estariam assim relacionadas com subsídios atribuídos pelas empresas Espart e Pelicano, promotoras do loteamento da Mata de Sesimbra, ao Centro de Estudos Culturais Raio de Luz, e responsáveis daquelas empresas teriam dito que a atribuição dos subsídios fora sugerida pelo então Presidente da Câmara, eventualmente com o objectivo de obter apoio jornalístico do Raio de Luz para a campanha eleitoral que se seguiria.
Quem conhecer a realidade jornalística sesimbrense não pode deixar de notar a inverosimilhança desta hipótese, dado ser público e notório que o jornal Raio de Luz desde sempre tem criticado, e muito duramente, o ex-autarca socialista.
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Felizmente, neste país, ainda existe gente séria, e por muito que alguns se esforcem, não vão arrastar os seus nomes para a lama.