quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Festa Brava… no Campo Pequeno

Foi com euforia que se viveu no Campo Pequeno mais um congresso do PCP.

Do decorrer dos trabalhos gostava apenas de partilhar convosco alguns dos aspectos que me despertaram a atenção:

- Mário Nogueira, o intransigente “representante” dos professores, que recusa ser avaliado pelo seu desempenho pedagógico, teve direito a honras de chefe de estado,

- O apoio dado pelo PCP aos regimes totalitários da Coreia do Norte, Laos e até da capitalista China, na qual o povo é escravizado, trabalhando de Sol a Sol por uma taça de arroz,

- A inexistência de quaisquer vozes discordantes no Congresso, como consequência da não muito distante Caça às Bruxas,

- A tentativa de descolagem e minimização do Bloco de Esquerda, tendo em conta a concorrência que este lhes exerce, especialmente nas camadas mais jovens da população,

- A manutenção do Partido Socialista como principal inimigo e alvo a abater a qualquer custo, nem que isso tenha como consequência um novo governo de coligação de extrema-direita (PPD-PSD/CDS-PP)


Concluindo, aqueles que se auto-intitulam os bravos do pelotão, para além das Festas pouco mais têm para oferecer, principalmente à população real que apenas quer levar a sua vida para a frente, em vez de regredir...

5 comentários:

Anónimo disse...

O comunismo é uma comédia para quem pensa e uma tragédia para quem sente.

Anónimo disse...

O Pacheco Pereira fartou-se da fazerelogios ao Congresso na revista Sábado. Aquilo é que vai um namoro.

Anónimo disse...

3,5 milhões de pessoas foram mortas à fome de 1930 a 1932 na Ucrânia,vista como o celeiro das repúblicas soviéticas.

PÚBLICO 7 de dez.

Anónimo disse...

Já estamos habituados a esse namoro em sesimbra...

Anónimo disse...

Nós temos o País que merecemos, Comunistas a fazerem-se de democratas, presidentes eleitos com processos em tribunal, onde a oferta de um chouriço vale um voto. O que eu gostaria é que esses Comunistas fossem viver na China ou Coreia do Norte e serem do povo e não pertecerem aos comités centrais do "partido" e terem que andar nas reformas agrárias, nos grupos dinamizadores, a serem obrigados a fazer o que não querem, a denunciarem os que não cumprem os "deveres" da cartilha.
Porque ser comunista em Democracia é uma beleza, ou este PCP é diferente dos outros...pois nota-se que é diferente e basta olhar para a câmara de Sesimbra, onde colocam Acessores para "controlar" os funcionários que não alinham em politiquices baratas e onde a propaganda é imensa e demagoga.